Ao contrário da maioria das pessoas, que se preocupa com Copa
do Mundo e as Olimpíadas, o único grande evento digno da minha atenção é o
Video Games Live, o maior evento de música de vídeo game do mundo. Só que ao
invés de acontecer de quatro em quatro anos, o VGL acontece uma vez ao ano,
sendo o grande evento anual de games junto com a E3 (Eletronic Entertainment
Expo) e o Video Games Awards. E depois da minha primeira vez no show, em 2009,
eu prometi a mim mesmo que continuaria indo todos os anos pro resto da minha
vida. Ou enquanto o show durasse.
No dia 20 de outubro foi a sua última edição
aqui no Brasil (eu sei que já faz mais de um mês, mas fica difícil escrever entre os
estudos pra provas e trabalhos da faculdade) e eu tenho que admitir que, depois
de quatro anos consecutivos, algumas fórmulas já estão ficando cansativas e
repetitivas. São sempre as mesmas piadas, os mesmos vídeos antes do início do
show, e algumas das mesmas apresentações (como a de God of War e Castlevania,
por exemplo) sendo repetidos todos os anos. Mas nada disso é um problema para
Tommy Tallarico, apresentador e co-criador do VGL. A cada turnê, ele se esforça
para nos trazer algo de novo. E consegue. Em 2010, ele trouxe o compositor de
God of War para os palcos e, em 2011, o compositor de jogos da Blizzard (como
World of Warcraft e Starcraft) para comandar a orquestra. E é por causa dessas
surpresas que continua valendo a pena comprar o ingresso para o melhor show de
música de jogo eletrônico de todos os tempos.
Composto por apresentações de mais de cinquenta jogos até hoje, o Video Games Live tem um propósito muito maior do que apenas entreter a plateia. Ele foi criado para mostrar ao mundo que a cultura gamer também tem seu valor e pode ser muito bem considerada um tipo de arte. “Música de jogo eletrônico não é só uma sequência randômica de ‘blips e blops’”, como o próprio Tallarico diz no meio do show. Muitas trilhas sonoras são verdadeiras obras de arte, como a de Zelda, e nem sempre fazem parte do gênero eletrônica, tanto que podem ser tocadas por uma orquestra sinfônica sem problemas. Uma das músicas da série Final Fantasy inclusive foi a primeira trilha de um vídeo game a ser considerada uma das melhores músicas clássicas de todos os tempos, o que é motivo de orgulho para os gamers do mundo todo.
Entre concertos de trilhas e vídeos de
jogos, o show tem muitos eventos secundários para divertir o público. Concurso
de cosplay e Guitar Hero, pessoas da plateia que são chamadas para jogar jogos
no palco e algumas outras atrações alternativas estão lá para preencher os
espaços em que a orquestra não está tocando. Laura Intravia, a gracinha que
participou de todas as edições do VGL até agora também esteve presente, tocando
flauta ou cantando. Tommy Tallarico não só apresenta as músicas como também
toca guitarra junto com a orquestra, complementando as trilhas que não são
compostas só por música clássica. As imagens, os temas, o som, a iluminação, é
tudo feito pensando em se construir o grande show da vida de qualquer gamer que
se preze. E apesar da pouca inovação e da grande repetição na turnê deste ano,
eu continuo achando tudo isso foda pra caralho. E tenho dito.
O Show
A turnê roda o mundo todos os anos e passa
por vários países, então é difícil tocar sempre nos mesmos lugares. Mas segundo
Tommy Tallarico, o Brasil foi o único país pelo qual o VGL se apresentou por
sete anos consecutivos. Não sei se é verdade, pois só fui nos últimos quatro
anos, mas se for então significa que provavelmente nunca deixaremos de ter um
show aqui a cada ano, pelo menos enquanto o Video Games Live existir.
A cada turnê, Tallarico seleciona as
apresentações mais pedidas pelos fãs em sua página do Facebook, o que pode
incluir tanto apresentações antigas quanto apresentações inteiramente novas. Em
todas as edições que eu fui até agora, por exemplo, o show começava com a do
Castlevania, e outras apresentações, como a do God of War, Megaman e Mario,
sempre tocam. Todos os shows trazem apresentações novas para acompanhar as
antigas, mas o número de novidades pode variar de um show para o outro,
dependendo do que o público pede. Ou seja, nós é que escolhemos o que queremos
ver no próximo show.
Aqui no Brasil, as músicas são tocadas pela
competente orquestra Villa Lobos, e os vídeos dos jogos são reproduzidos em
cinco telas atrás e do lado do palco, três telas mostrando trechos dos
respectivos jogos editados para combinar com a música e as outras duas só para
mostrar alguma imagem abstrata que deve ter a ver com os jogos em alguma coisa.
A iluminação é semelhante à de um show de rock, com luzes coloridas que
acompanham a música e holofotes que iluminam o público quando há interação com
a plateia.
Algumas apresentações possuem suas próprias
peculiaridades. Na do God of War, Laura Intravia sozinha ou com outra pessoa
sobe ao palco para cantar ópera, como no tema principal do jogo, e nas de
Metroid e Metal Gear Solid, atores vestidos dos personagens dos jogos ficam
fazendo pose em frente à orquestra, mas isso nem sempre acontece. Além do
concurso de Cosplay antes do início do show, existe um concurso de Guitar Hero
em que o vencedor subirá ao palco para tocar uma música qualquer no telão no
nível mais difícil. Em alguns momentos no meio do show, algumas pessoas são
chamadas por Tommy Tallarico para jogar jogos no palco, mas apenas jogos
antigos como Space Invaders e Frogster. Dois anos atrás, um pianista japonês
foi chamado para tocar o tema de vários jogos de olhos vendados. Um ano atrás,
o criador do primeiro Video Game foi entrevistado pelo Tallarico ao vivo via
Skype. São surpresas assim que deixam o show mais interessante e fogem um pouco
das apresentações com a orquestra. E surpreender eles sabem fazer muito bem.
Sendo um pouco mais específico, vamos
entrar na turnê deste ano e analisar as apresentações uma por uma.
Castlevania
Essa é a apresentação que todos conhecem
mais, a que abre o show todos os anos. E também uma das mais épicas. Não só são
tocados muitos temas famosos da franquia, como Vampire Killer, como também
temos uma edição maravilhosa com cenas que vão desde seus jogos mais antigos
até os mais recentes. Quando eu a vi pela primeira vez e recebi aquela
avalanche visual de chefões épicos e gigantescos e todo tipo de monstros e
criaturas saídas de filmes de terror, pude sentir muito da “atmosfera Castlevania”,
mesmo nunca tendo jogado um jogo sequer. É pura perfeição e uma das melhores
apresentações de todas.
Megaman
Outra que é perfeição pura. Foi por essa
apresentação que eu conheci os temas fodásticos de Megaman e me arrependi
profundamente por nunca tê-los conhecido antes. É uma das partes que mais
marcou a noite e, mesmo nunca tendo jogado, imagino como deve ser emocionante
para os fãs ouvirem a trilha sonora perfeita acompanhada por aquela que é
provavelmente a melhor edição de imagens do show inteiro.
Kingdom Hearts
Essa decepcionou um pouco, mas também foi
legal. Como todos sabem, Kingdom Hearts é o jogo que junta personagens da série
Final Fantasy e personagens da Disney, provavelmente o crossover mais louco e
inesperado do qual eu já ouvi falar. O problema com a apresentação foi que, ao
invés de imagens do jogo, eles resolveram colocar imagens dos filmes da Disney
nos telões, o que é uma bela homenagem e tudo mais, mas não tem nada a ver com
o show. Vamos esperar por uma escolha diferente de imagens da próxima vez.
Shadow of the Colossus
Uma das que estavam na edição de 2009, a
primeira que eu fui, se eu bem me lembro. Também é uma das melhores, é claro. A
musica é calma, se comparada às trilhas dos outros jogos, mas combina
perfeitamente com as imagens no telão, embora seja um jogo de aventura. Esse
jogo está na minha lista de “jogos que sempre quis jogar mas nunca tive a
chance” há um bom tempo, e a sua apresentação diz o porque. De todas, uma das
mais belas e cativantes.
Donkey Kong Country
Nunca joguei, mas eu gosto da trilha. Sei
que é um dos jogos mais famosos da Nintendo e, julgando pelo modo como a
plateia vai ao delírio durante as melhores partes da apresentação, deve ser um
jogo muito amado mesmo. Ainda ponho as minhas mãos nesse jogo, ou não.
Super Smash Bros. Brawl
Com certeza um dos pontos altos do show e a
grande surpresa que estávamos todos esperando. Há anos eu queria que eles
tocassem o tema de SSBB. Mas que tal fazer isso com estilo? Nesse momento,
Tallarico chama quatro pessoas aleatórias ao palco para jogar um jogo que
ninguém sabia qual era. Geralmente é para jogar jogos das antigas, como
Frogster ou Space Invaders, mas descobrir que esse jogo seria da série Super
Smash Bros. foi uma das melhores surpresas de todas as edições do VGL até
agora. Melhor ainda foi vê-lo sendo jogado em tempo real com a orquestra tocando
o tema de Brawl no fundo acompanhada pela Laura Intravia cantando ópera. Uma
pena que eles tenham escolhido o SSB. Melee para ser jogado (único da trilogia
que eu nunca joguei) e não o Brawl, que é de onde saiu a música que foi tocada.
Mas mesmo assim fez a noite valer a pena só por esses poucos minutos de
diversão.
Aerith’s
Theme (Final Fantasy VII)
Quando Tommy Tallarico anunciou que uma música da série Final
Fantasy seria tocada, aposto que todos pensaram o mesmo que eu: “bah, vai ser
One Winged Angel de novo!”. Nada
contra essa música, eu a adoro, mas é só mais uma das que são tocadas todo
santo show, todo santo ano. Mas para nossa surpresa, pela primeira vez no VGL,
outra música de FF além de One Winged Angel foi tocada. E Tommy ainda disse que
essa música inédita entrou para o Hall da fama das músicas clássicas em décimo
sexto lugar. E a música é mesmo belíssima. Pena que resolveram colocar imagens
de fanarts ao invés de cenas do jogo ou do filme (o que me fez lembrar da
apresentação meio decepcionante de Zelda do ano passado), mas pelo menos não
colocaram fotos de Cosplays, como faziam com a One Winged Angel.
Liberi Fatali (Final Fantasy VIII)
É, duas músicas de uma mesma franquia na
mesma noite, o que não é má ideia se você for levar em consideração a qualidade
da trilha sonora de FF. A grande diferença agora é que não havia imagem alguma
rolando nos telões. Fomos deixados só com a orquestra, algo que não acontecia
desde 2010, quando chamaram aquele japa que tocava piano com olhos vendados.
Foi bom pra variar um pouco.
Journey
Uma das novidades da turnê, essa
apresentação foi de um jogo para PS3 que eu nunca ouvi falar antes. Pelo que eu
entendi, no jogo você é um fantasma que vaga pelo deserto descobrindo mistérios
e procurando respostas. Pelas imagens pareceu interessante. A trilha é bem
calminha e não chama muito a atenção, mas gostei pela novidade.
God of War
Video Games Live não existe sem essa
apresentação. Assim como aconteceu com Megaman e Castlevania, o tema da maior
série baseada na mitologia grega virou tradição do VGL e toca todos os anos,
sem exceções. E isso não me incomoda nem um pouco, pois é um dos melhores.
Algumas vezes, Laura Intravia subiu ao palco para cantar a música em ópera, mas
isso não aconteceu dessa vez. A música é tão boa que poderia ser tocada sem
imagens e isso já seria o bastante para agradar o publico. Mas é bom refrescar
a memória para relembrar todos os momentos épicos da trilogia, como as lutas
contra Hades e Hércules, os titãs escalando o Monte Olympus, a luta contra a
estátua do Colosso de Rhodes, que ganha vida, e muitos outros.
Ato 2
Street Fighter
Do famoso jogo de luta que também deu as
caras muitas vezes no VGL. O único defeito foi ter dado atenção demais ao
personagem Blanka só pelo fato dele ser brasileiro, em uma tentativa ridícula
de agradar os fãs brazucas. Se pelo menos tivessem dado atenção igualmente a
todos os personagens do jogo, poderia ter sido uma das melhores apresentações
de todos os tempos.
The Legend of Zelda
Do meu jogo preferido de todas as
eras, mas sem a apresentação costumeira das outras vezes, apenas com Laura
Intravia vestida de Link tocando com sua flauta vários temas da série enquanto
realizava um duelo musical com Navi, a fadinha irritante de Ocarina of Time, e
no final fazendo aquilo que qualquer zeldista sempre quis fazer: chutar a fada
pra longe.
Sonic The Hedgehog
Uma das melhores, sem dúvidas. Acredite ou
não, mas cometi o pecado de nunca ter jogado Sonic na vida, só umas versões em
flash bem toscas. Obviamente, essa parte do show me deixou com muita vontade de
jogar, e mais ainda de baixar as melhores músicas da trilha sonora.
World
of Warcraft: Cataclysm
Nessa,
foi chamado o convidado especial da vez, Neal Acree, compositor de músicas dos
jogos da Blizzard. Nessa apresentação ele substituiu o maestro e comandou a
orquestra, que tocou a música do trailer do jogo enquanto o próprio trailer
passava no telão. O que eu posso dizer? Foi muito foda.
World of
Warcraft: Mists of Pandaria
Nessa
outra, tivemos nosso segundo convidado especial, novamente um compositor da
Blizzard, o Russell Brower, que não foi novidade pra ninguém, pois ele também
foi chamado ano passado. Nada muito diferente da anterior. Ele comandou a orquestra,
que tocou a música durante o trailer do jogo.
Metal Gear Solid
Simplesmente o melhor jogo de espionagem e
stealth da história da humanidade. Eu não joguei os outros jogos de espionagem
e stealth, mas nem preciso para saber que Metal Gear é insuperável. Na
apresentação, uma seleção de cenas dos quatro jogos da série MGS é exibida no
telão enquanto a música tema da série é tocada pela orquestra, simplesmente um
dos melhores temas de games que eu já ouvi até hoje. No meu primeiro show, no
meio dessa apresentação, um ator vestido de terrorista subiu ao palco e ficou
patrulhando como se estivesse protegendo uma base, eis que um ponto de
exclamação brilhante sai da sua cabeça, exatamente como no jogo, o que arrancou
muitas gargalhadas da plateia.
Earthworm Jim
Já tinha ouvido falar desse jogo, mas nunca
joguei. Tallarico começou falando que era um dos melhores jogos que ele já
tinha jogado e, se eu não me engano, ele próprio já fez uma trilha para esse
jogo. Não muito a dizer sobre esse, parece um jogo de plataforma normal e
cômico, um clássico.
Chrono Trigger
/ Chrono Cross
Nunca joguei. Sei que é considerado um dos
melhores games de RPG da face da Terra. Não sei se é bom assim, mas a trilha é
belíssima. Um forte candidato a “próximo jogo da minha lista”, embora eu não
seja muito chegado a RPGs.
Pokémon
Essa apresentação foi a grande surpresa do
ano passado e era óbvio que iria tocar de novo este ano. A parte sonora é uma
miscelânea de várias músicas do jogo e a visual traz tanto cenas dos jogos
quanto do desenho que popularizou a série até mesmo entre os leigos em vídeo games.
No meio da apresentação, a música para de tocar e temos o clássico discurso da
Equipe Rocket com a dublagem brasileira, e o público repete em voz alta junto
com eles. É hilário.
Nesse momento, a orquestra para de tocar e
Tommy Tallarico sai do palco, dando a entender que o show acabou. Como ninguém
é idiota, continuamos sentados em nossos lugares, esperando pelas próximas
surpresas.
E não deu outra. Um
minuto depois ele volta e traz consigo uma das maiores surpresas do show:
The Elder Scrolls V: Skyrim
Eleito o melhor jogo de 2011, provavelmente
era muito óbvio que ele não ficaria de fora para qualquer um que o tenha
jogado. Eu nunca joguei, então nem suspeitei. Quando a música começou a rolar e
a plateia se deu conta do que estava diante deles, urros e gritos ferozes foram
arrancados dos peitos de jogadores insanos (e quase estouraram os meus
tímpanos). Acho que nunca vi o pessoal gritar tanto em todos esses quatro anos
de VGL. Quanto a mim, bem, eu curti muito, assim como qualquer um. O tema de
Skyrim é épico até demais.
Super Mario Bros
Eu bem que estranhei quando o
show “acabou” e não tivemos nada relacionado ao personagem mais icônico da
Nintendo. Mario, assim como várias outras apresentações e sendo considerado o
grande símbolo dos games no mundo todo, é uma tradição do VGL. Não pode ficar
de fora. Embora os telões tenham exibido uma animação meio estranha ao invés de
cenas dos jogos, foi um momento bem legal. O que mais eu posso dizer? É Mario!
Portal
Eu ainda me lembro quando, em
2010, o tema Still Alive (a famosa música que toca durante os créditos de
Portal) foi tocado pela primeira vez no VGL. Gritei mais que em qualquer show
de rock em que eu já tenha ido. Portal é um dos melhores jogos da Valve e o
melhor puzzle game que eu já joguei até hoje. É claro que, três anos com essa
mesma música sendo repetida no final do show acaba cansando. Mas não deixei de
curtir mesmo assim, com Tommy Tallarico tocando violão e Laura Intravia
cantando, sendo acompanhados pela plateia que lia a letra da música pelo telão.
Serviu para fechar a noite com chave de ouro.
Conclusão
Sinceramente eu não sei
dizer se sou eu que estou me cansando do show ou se é o Tommy Tallarico que
está perdendo a mão. Só sei que, com seus altos e baixos, defeitos e acertos, o
VGL de 2012 me divertiu muito, muito mais do que qualquer outro show (exceto o
próprio VGL dos anos anteriores, é claro). Mas é um fato que na segunda
apresentação Tommy já demonstrava sinais de cansaço. E perto do final do show
parecia já não ter mais paciência alguma para continuar apresentando. Não o
culpo. Se para mim pode ser cansativo ir ao show por quatro anos consecutivos,
imagina para ele, que precisa passar por turnês inteiras todos os anos e ainda
reservar o tempo em que não está no palco para organizar o show do próximo ano.
Mesmo sendo um cara jovem, é de se espantar que alguém como ele tenha tanta
energia e tempo sobrando.
Portanto, é nítido que ele continua se esforçando e se empenhando com toda a sua vitalidade para manter o VGL de pé, fazer com que ele continue sendo o grande espetáculo da vida de todos os gamers e um motivo de orgulho para esse público. E é por causa desse esforço que eu pago pelo meu ingresso. É por causa de todo esse capricho e comprometimento com os fãs que vale a pena continuar indo ano após ano àquele que é o melhor show de música de vídeo game de todos os tempos. Então, sim, eu continuarei indo. Até porque eu não quero perder um certo jogo que estou esperando há três anos para aparecer no show.
Portanto, é nítido que ele continua se esforçando e se empenhando com toda a sua vitalidade para manter o VGL de pé, fazer com que ele continue sendo o grande espetáculo da vida de todos os gamers e um motivo de orgulho para esse público. E é por causa desse esforço que eu pago pelo meu ingresso. É por causa de todo esse capricho e comprometimento com os fãs que vale a pena continuar indo ano após ano àquele que é o melhor show de música de vídeo game de todos os tempos. Então, sim, eu continuarei indo. Até porque eu não quero perder um certo jogo que estou esperando há três anos para aparecer no show.
PS: caso algum vídeo não esteja funcionando (nenhum de minha autoria, assim como as imagens) recomendo procurá-lo na web, vale muito a pena.
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